Suicido use anti ontem meu infeliz amigo Boaventura da Costa, pobre coitado, atirou-se ao mar para acabar seu sofrimento, o problema era que ele se parecia com todo mundo, de cima para baixo era lindo, e de baixo para cima era simples mente horrível, certo dia estávamos em um clube familiar e já estávamos de saída, ele discutia com o porteiro para pegar seu chapéu que havia deixado com o porteiro, porem, o porteiro não o reconhecia, por isso a complicação, quando chegou uma mulher e deu-lhe um beliscão, a mulher disse que havia escutado o que ele disse para as viúvas no velório, sendo que ele nunca foi a velório de ninguém, dois dias depois disso, policiais invadiram seu apartamento é disseram que ele era uma criança, eles invadiram seu apartamento porque confundirão ele com um criminoso procurado, após este acontecimento ele atirou-se ao mar, no velório estava lotado, havia pessoas que diziam que ele era o padeiro, vendedor de jornais, o padre, o tio, o avó, o policial, um sobrinho entre outros, mas só eu reconheci mau pobre amigo Boaventura da costa.
MACHADO DE ASSIS
Joaquim Maria Machado De Assis e considerado(1839-1909) era pobre, filho de uma lavadeira e de um pintor de paredes, nasceu na época que os negros ainda eram escravos no Brasil, sendo pobre, frequentou a escola por pouco tempo, no entanto é considerado o maior estudioso da literatura brasileira.
QUEM CONTA UM CONTO...
Eu compreendo que um homem goste de ver brigar galos ou de tomar rapé. O rapé dizem os tomistas[1] que alivia o cérebro. A briga de galos é o Jockey Clube dos pobres. O que eu não compreendo é o gosto de dar notícias.
E todavia quantas pessoas não conhecerá o leitor com essa singular vocação? O noveleiro[2] não é tipo muito vulgar, mas também não é muito raro. Há família numerosa deles. São mais peritos e originais que outros. Não é noveleiro quem quer. É ofício que exige certas qualidades de bom cunho, quero dizer as mesmas que se exigem do homem de Estado. O noveleiro deve saber quando lhe convém dar uma notícia abruptamente, ou quando o efeito lhe pede certos preparativos: deve esperar a ocasião e adaptar-lhe os meios.
Não compreendo, como disse, o ofício de noveleiro. É coisa muito natural que um homem diga o que sabe a respeito de algum objeto; mas que tire satisfação disso, lá me custa a entender. Mais de uma vez tenho querido fazer indagações a este respeito; mas a certeza de que nenhum noveleiro confessa que o é, tem impedido a realização deste meu desejo. Não é só desejo, é também necessidade; ganha-se sempre em conhecer os caprichos do espírito humano.
O caso de que vou falar aos leitores tem por origem um noveleiro. Lê-se depressa, porque não é grande.
CAPÍTULO 2
Há coisa de sete anos, vivia nesta boa cidade um homem de seus trinta anos, bem apessoado e bem falante, amigo de conversar, extremamente polido, mas extremamente amigo de espalhar novas.
Era um modelo do gênero.
Sabia como ninguém escolher o auditório, a ocasião e a maneira de dar a notícia. Não sacava a notícia da algibeira como quem tira uma moeda de vintém para dar a um mendigo. Não, senhor.
Atendia mais que tudo às circunstâncias. Por exemplo: ouvira dizer, ou sabia positivamente que o Ministério[1] pedira demissão ou ia pedi-la. Qualquer noveleiro diria simples mente a coisa sem rodeios. Luís da Costa, ou dizia a coisa simples mente, ou adicionava-lhe certo molho para torná-la mais picante.
CAPÍTULO 3
Não se pode negar que este prazer era inocente e, quando muito, singular.
Infelizmente, não há bonito sem senão, nem prazer sem amargura. Que mel não deixa um travo de veneno? Perguntava o poeta de Jovem Cativa, e eu creio que nenhum, nem sequer o de alvissare iro.
Luís da Costa experimentou, um dia, as asperezas de seu ofício.
Eram duas horas da tarde. Havia pouca gente na loja de Paula Brito, cinco pessoas apenas. Luís da Costa entrou com o rosto fechado como homem que vem pejado de alguma notícia. Apertou a mão a quatro das pessoas presentes; a quinta apenas recebeu um cumprimento, porque não se conheciam. Houve um rápido instante de silêncio que Luís da Costa aproveitou para tirar o lenço da algibeira e enxugar o rosto. Depois, olhou para todos, e soltou secamente estas palavras:
—Então, fugiu a sobrinha do Gouveia? disse ele, rindo.
—Que Gouveia? disse um dos presentes.
—O major Gouveia, explicou Luís da Costa.
Os circunstantes ficaram muito calados e olharam de esguelha para o quinto personagem, que por sua parte olhava para Luís da Costa.
—O major Gouveia da Cidade Nova? perguntou o desconhecido ao noveleiro.
BRINCAR COM FOGO
Lúcia e Maria, chamavam-se as duas moças. A a segunda era conhecida pelo apelido de mariquinhas, que neste caso estava perfeitamente a estatura da pessoa, maria era pequenina, gordinha, e bonitinha, tinha a cor morena e olhos negros, mãos e pés quase invisíveis, já Lúcia era de estatura media, com os olhos olhos da mesma cor dos cabelos, castanhos, pés e mãos médios. Maria logo fazia 18 anos, enquanto Lúcia já estava no auge de seus 18 anos.
Ambas eram muito amigas, certo dia elas estavam conversando num banco da faculdade, quando passou um garoto e as duas começaram a conversar para ver com quem ficaria com o garoto e a conversa virou uma discussão, indo para o apartamento na rua passou outro garoto, e a discussão iniciou-se novamente, a amizade das duas estava prejudicada.
Certo dia ambas estavam estudando para um prova quando viram um homem chamado joão dos passos, ele deu seus comprimentos para ambas as garotas, e dai em diante a amizade virou um namoro, um triangulo-amoroso deste caso, porem as garotas não estavam apaixonadas pelo homem, elas na realidade só queriam se aproveitar do rapaz, certo dia um dos amigos alertou o rapaz, mas infelizmente o rapaz não acreditou, já que ele era o mais popular da faculdade ele achava que era impossível alguém não se apaixonar por ele, mas certo dia ele escutou as garotas conversando, elas falavam o que iriam pedir ao rapaz de dia dos namorados e quando iriam terminar com a armação e com o namoro falso, o rapaz ficou furioso e alertou todos os outros garotos da faculdade antes de falar com elas, quando ele falou com elas, elas disseram que não ligavam para o fim do namoro já que podiam namorar outros garotos da escola, foi ai que ele disse que ele já havia dito para todos os garotos que as duas só queriam ter dinheiro e fingir namoros para ganhar presentes, as duas nunca mais disseram uma palavra si quer apos esta acontecimento.
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