Economia da Europa
A multiplicidade de nações adjacentes fez da Economia da Europa uma das mais complexas do planeta.
Durante séculos a Europa foi um dos piores centro economico do planeta. Entre as causas, podemos citar como a principal sua condição geográfica. A localização entre a África e a Ásia, fez da região europeia um ponto de passagem obrigatório, e facilitou de forma substancial a absorção e irradiação dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos continentes. Esta condição perdurou até ao século XX. No século XX, a Europa viu seu predomínio declinar em relação aos Estados Unidos, o Japão e, na fase final, a China. APrimeira e Segunda guerra mundial, travadas em seu território, a carência de energia, de petróleo, além de uma intensa rivalidade entre seus povos, representaram para o continente a perda de sua liderança econômica.
A Europa não tem auto-suficiência na produção de energia, exigindo a importação de muito petróleo. Este produto só é extraído em quantidades consideráveis na Rússia e no Mar do Norte. O gás natural, outro produto bastante usado na geração e produção de energia é muito abundante na Rússia, Romênia, Países Baixos e no Reino Unido. Outro recurso energético que teve grande importância nas fases iniciais da revolução industrial foi o carvão mineral, muito abundante, sobretudo na Alemanha, Polônia, Rússia, Reino Unido. Todas estas fontes energéticas são extremamente poluidoras e causam grandes impactos ambientais em todo o planeta. No caso da energia limpa, ou seja, não poluidora, podem ser citadas a energia hidráulica, energia eólica, e energia solar, de baixa produção e utilização da Europa, devido às suas condições geográficas. A produção de energia nuclear na Europa é muito importante, e, a exemplo dos Estados Unidos, gera imensas quantidades de lixo atômico, cujo fim, desde o início de sua utilização, é muito nebuloso e nunca divulgado na mídia mundial.
Comércio[editar]
O comércio na Europa, ainda apresenta uma certa polarização. Na região ocidental o movimento de capital e transações comerciais ocupam lugares proeminentes nas trocas internacionais. Os principais parceiros da região são os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e os países doOriente Médio.
No caso da Europa oriental, o volume de transações comerciais é bem menor, isto ocorre devido aos traumas ainda da divisão do continente em dois blocos, ocidental e oriental, e ao resultado dos múltiplos embargos e manipulações mercadológicas ocorridas durante a guerra fria.
Importações e exportações[editar]
Basicamente a Europa importa matérias-primas, minerais, produtos tropicais, borracha e madeira (material|madeira). Manufaturados de alta tecnologia procedentes dos Estados Unidos e do Japão. A exportação predominante é de manufaturados, automóveis,navios, produtos químicos, produtos ópticos e calçados. As Economias Da Europa Ocidental O comércio intra-europeu ocorre da mesma forma que em outras regiões do Planeta. Para favorecer ao comércio local foi criada uma legislação específica e acordos comerciais que se materializaram em organizações como a Associação Européia de Livre Comércio e a Comunidade Econômica Européia.
Na área centro-ocidental européia, onde o comércio é intenso, e a rede rodoviária e ferroviária terrestre mais densa do planeta. As trocas e o comércio se dão de forma muito rápida e dinâmica. Nas demais regiões embora não possuam uma rede viária tão densa, ainda é bem acima da média do resto do mundo, pois, nenhum habitante de uma região medianamente importante deixa de contar com ferrovia ou rodoviapróxima de si.
Devido ao seu perfil acidentado, do ponto de vista geográfico, o Continente Europeu possui muitas baías e portos naturais. Este particular permitiu historicamente o desenvolvimento da vocação marítima dos habitantes do litoral.
Os portos mais movimentados são: Roterdã, Antuérpia, Le Havre, Marselha, Londres, Lisboa e Gênova. Os aeroportos mais movimentados da Europa são o de Moscou, Londres, Paris e Frankfurt, todos entre os mais movimentados do mundo.
O fluxo turístico em direção à região do Mar Mediterrâneo, faz da aviação comercial da região a mais movimentada do mundo, sendo imensa a quantidade de turistas que transitam em vários dos aeroportos europeus.
O continente europeu, berço da Revolução Industrial, é formado por alguns dos países mais desenvolvidos do globo. Segundo o Development Programme Report das Nações Unidas elaborado em 2006, com dados relativos a 2004, entre os dez mais desenvolvidos países do mundo, seis eram europeus.
A agropecuária, a mineração e os transportes são os fatores que mais influenciam na economia européia.
Os grandes grupos industriais europeus e mundiais fazem investimentos elevados em pesquisa e tecnologia, criando e desenvolvendo novos produtos, modernizando e automatizando suasfábricas para alcançar um menor custo de produção e melhorar a sua competitividade global.
Os parques industriais dos países da Europa Ocidental são bastante diversificados, destacando-se os ramos de produtos eletrônicos para consumo, telecomunicações, veículos aeroespaciais,aviões, produtos farmacêuticos, construção naval, energia nuclear, siderurgia e automobilística.
Na Europa Oriental, após a Segunda Guerra Mundial, a atividade industrial desenvolveu-se com base no planejamento estatal, destacando-se a República Checa na indústria metalúrgica e a Polônia também na metalurgia e na construção naval. Com o surgimento do novo modelo industrial baseado nas novas tecnologias, o parque industrial dos antigos países socialistas encontrava-se com grande defasagem tecnológica. A transição para a economia de mercado a partir do início dos anos 1990 promoveu uma autêntica reestruturação industrial com a abertura de mercados, os cortes de subsídio às empresas estatais, a liberalização dos preços e um surto inflacionário. Muitas dessas empresas faliram e os países sofreram queda de produção e dos níveis desempregos. Nos últimos anos, aqueles países de maior tradição industrial, como a República Checa, a Polônia e a Hungria, iniciaram uma recuperação econômica com o aumento dos investimentos estrangeiros e a instalação de várias empresas multinacionais.
Com o avanço do capitalismo na Europa Oriental, esses países estão se tornaram área de influência da União Européia, principalmente através das relações comerciais e dos investimentos que a Alemanha passou a fazer na região.
A União Européia concentra algumas das maiores áreas industriais do mundo e vem sendo considerada um dos pólos da chamada tríade, um conjunto que concentra riqueza, poder e tecnologia. Os outros dois países que formam essa tríade são os Estados Unidos e o Japão.
A energia da França também foi baseada em varios aspectos históricos e econômicos, tanto é que a França já foi uma potência, só que agora nós temos como potência os EUA .
União Europeia
A União Europeia (UE) é uma união económica e política de 28 Estados-membros independentes situados principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Económica Europeia (CEE), formadas por seis países em 1958. Nos anos que se seguiram, o território da UE foi aumentando de dimensão através da adesão de novos Estados-membros, ao mesmo tempo que aumentava a sua esfera de influência através da inclusão de novas competências políticas. O Tratado de Maastricht instituiu a União Europeia com o nome atual em 1993. A última revisão significativa aos princípios constitucionais da UE, o Tratado de Lisboa, entrou em vigor em 2009.
A UE atua através de um sistema de instituições supranacionais independentes e de decisões intergovernamentais negociadas entre os Estados-membros. As mais importantes instituições da UE são a Comissão Europeia, o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE.
A UE instituiu um mercado comum através de um sistema padronizado de leis aplicáveis a todos os Estados-membros. No Espaço Schengen (que inclui 22 estados-membros e 4 estados não membros da UE) foram abolidos os controlos de passaporte. As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de comércio, agricultura, pesca e desenvolvimento regional. A Zona Euro, a união monetária, foi criada em 1999 e é atualmente composta por 17 Estados-membros. Através da Política Externa e de Segurança Comum, a UE exerce um papel nas relações externas e de defesa. A UE em todo o mundo missões diplomáticas permanentes, estando representada nas Nações Unidas, na Organização Mundial do Comércio (OMC), no G8 e no G-20. Em 2012, a União Europeia foi laureada com o Nobel da Paz, entregue pelo Comité Nobel norueguês "por ter contribuído ao longo de mais de seis décadas para o avanço da paz e da reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa". No anúncio do premio, o Comité referiu que «o terrível sofrimento sofrido durante a Segunda Guerra Mundial provou a necessidade de uma nova Europa. (...) Hoje, uma guerra entre a França e a Alemanha é impensável. Isto mostra que, através da boa vontade e construção de confiança mútua, inimigos históricos podem transformar-se em aliados.
Com uma população total de mais de 500 milhões de pessoas, o que representa 7,3% da população mundial, a UE gerou um produto interno bruto (PIB) de 12,2 mil milhões * de euros em 2010, o que representa cerca de 20% do PIB global, medido em termos de paridade do poder de compra.
ECONOMIA ALEMÃ NA UNIÃO EUROPEIA
Antes de 1945, a parte oriental da Alemanha era essencialmente uma região agrícola. Tinha poucos recursos naturais, à parte a lenhite(carvão de madeira) e a potassa cáustica, e não estava equipada para pôr em prática os planos do pós-guerra criados pela URSS para o desenvolvimento da indústria pesada na década de 1950 e princípios de 1960.
Foi criada em Eisenhüttenstadt (anteriormente Stalinstadt), a leste, nas margens do rio Óder, uma indústria siderúrgica - bem como em Calber, a oeste - para tornar a RDA autossuficiente em gusa e aço. No entanto, foi necessário recorrer a onerosas importações de minério de ferro, carvão e coque, transportados da Polónia ou, por comboio, da Ucrânia, a 1600 km de distância. Nas décadas de 1960 e 1970, as importações de petróleo e gás natural, por conduta forçada, das regiões do Volgae Urales aumentaram a dependência da RDA em relação à URSS.
A divisão da Alemanha privara a RDA dos grandes portos de Hamburgo (na Alemanha Ocidental - RFA) eStettin (hoje Szczecin, na Polónia). Os portos de Rostock e Stralsund tiveram de ser ampliados e melhoradas as ligações ferroviárias e rodoviárias.
Iniciou-se um novo surto de progresso econômico quando, em 1959, a URSS alterou as determinações anteriores. Nikita Krushchev, novo líder soviético depois da morte de Stalin, cancelou as políticas que obrigavam os países do Bloco Soviético à auto-suficiência. No futuro, a RDA tinha de concentrar-se em produções especializadas para os mercados comunistas: os alemães do leste tinham de utilizar as suas capacidades de produção para pagar o que importavam da URSS.
O rápido incremento na extração de lenhite de enormes minas a céu aberto contribuiu para a expansão da produção de energia elétrica. A indústria química desenvolveu-se produzindo adubos, corantes, borracha sintética e fibras de vidro. Na região de Stassfurt, desenvolveu-se uma importante indústria de potassa cáustica. As indústrias pertencentes ao Estado produziam maquinaria, ferramentas e instrumentos, artigos ópticos, elétricos e eletrônicos. As fábricas e os laboratórios de pesquisa para estes artigos estavam instalados em cidades com excelente apetrechamento desportivo e cultural, como Berlin, Leipzig, Dresden,Jena, Dessau, Eisenach e Erfurt. Perto da sua dissolução, a indústria alastrou-se aos centros da zona rural do Norte, como Schwerin.
A língua comum tornou acessíveis à RDA os trabalhos tecnológicos e científicos publicados na RFA. As manufaturas, a agricultura, os transportes e outras indústrias beneficiaram dos progressos da Alemanha Ocidental. Na década de 1970, os líderes Willy Brandt e Erich Honecker estabeleceram contatos mais estreitos entre as duas Alemanhas, em resultado dos quais os mercados da RFA e da CEE foram abertos à RDA.
Em 1984, os alemães do leste já tinham ganhado uma vantagem tecnológica sobre os outros países do Conselho para a Assistência Econômica Mútua (COMECON).
A RDA sublinhava sempre a sua natureza comunista. Toda a produção, comércio, serviços, ação social, desportos e a maioria da habitação urbana estavam nas mãos do Estado. As cidades contrastavam notoriamente com as da Alemanha Ocidental pela sua arquitectura mais repetitiva, os seus mais amplos espaços abertos, e pelos seus importantes centros culturais.
LESTE EUROPEU
O Leste Europeu. Europa Oriental ou Europa de Leste é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, frequentemente contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu compreende depende da área incluída em cada interpretação.
Ainda assim, mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, boa parte dos países da região apresenta várias similaridades tais como a presença forte de idiomas eslavos, e da religião cristã ortodoxa. Além disso, a maioria destes (à exceção da Grécia) adotou em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, quase todos entre os anos de 1945 e 1989.
A divisão entre Europa Oriental/1 ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem visível depois da cisão deste continente entre o bloco socialista e o capitalista, delimitada pela simbólicaCortina de Ferro. É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Atentemos, já que existiam duas "Europas Orientais"; um termo com conotação geográfica e outro, política (do qual excluímos a Grécia), equivalendo à antiga área de influência da URSS.
ECONOMIA JAPONESA
Cerca de 80% do território japonês apresenta relevo montanhoso. As montanhas das ilhas Honshu, Shikoku e Kiushu exibem uma vasta vegetação tropical. A ilha de Hokkaido é coberta por taiga. Essas condições permitiram uma intensa utilização da madeira, inclusive para a construção de embarcações.
Até metade do século XIX, a rizicultura foi a principal atividade econômica do Japão. Isso mostra o espírito trabalhador do povo japonês, que ao longo da história precisou conquistar um meio natural inóspito particularmente para as atividades agrícolas. Apenas 16% do território japonês é formado por planícies, onde a atividade agrícola é mais fácil.
A rizicultura transformou a planície de Kanto na zona mais densamente povoada do país. Isso garantiu um mercado consumidor para a indústria que se estabeleceu na era Meiji.
A ocorrência de quatro estações do ano nitidamente marcadas é responsável pelo fornecimento do calor e da umidade que a cultura do arroz exige. Além disso, o emprego de irrigação constante favorece o seu desenvolvimento.
Infraestrutura
Em 2005, metade da energia no Japão foi produzida do petróleo, um quinto do carvão e 14% do gás natural. As usinas nucleares do Japão foram responsáveis por um quarto da eletricidade produzida e o país deve dobrá-la nas próximas décadas.
O gasto do Japão com estradas tem sido grande. Os 1,2 milhões de quilômetros de ruas pavimentadas são o principal meio de transporte. O Japão possui tráfico de mão esquerda. Uma única rede alta velocidade, dividida e com acesso limitado por pedágios conectam as maiores cidades e são operadas por concessionárias. Carros novos e usados não são caros. Os impostos sobre propriedade de veículos automotores e o preço do combustível são usados para promover a eficiência energética.
Dezenas de companhias ferroviárias japonesas competem pelos mercados de transporte local e regional de passageiros; por exemplo, seteempresas da JR, Kintetsu Corporation, Seibu Railway e Keio Corporation. Frequentemente, as estratégias dessas empresas levam em consideração o setor imobiliário e as lojas de departamentos. Alguns trens Shinkansen com velocidades de até 300 quilômetros por hora ligam as grandes cidades. Todo o sistema ferroviário é conhecido por sua pontualidade.
Existem 176 aeroportos e voar é uma maneira popular de viajar entre as cidades. O maior aeroporto doméstico, Aeroporto Internacional de Tóquio, é um dos aeroportos com mais vôos do mundo. Os maiores terminais internacionais são o Aeroporto Internacional de Narita (região de Tóquio), Aeroporto Internacional de Kansai (região de Osaka/Kobe/Kyoto) e Aeroporto Internacional de Chubu (região de Nagoya). Entre os maiores portos está o Porto de Nagoya.
Dada a sua grande dependência da energia importada, o Japão almeja uma maior diversificação de suas fontes energéticas. Desde oschoques do petróleo da década de 1970, o Japão reduziu sua dependência do petróleo como fonte de energia de mais de 75%, em 1973, para cerca de 46% nos dias de hoje.15 Outras fontes energéticas importantes são o carvão, gás natural liquefeito, energia nuclear e hidroelétricas. A demanda por petróleo também é atenuada pelas altas taxas de impostos em veículos automotores com mais de 2000 cc, bem como na própria gasolina, atualmente cerca de 54 ienes por litro no varejo. O querosene também é usado extensivamente nos aquecedores portáteis domésticos, especialmente na região norte do país. Muitas companhias de taxi rodam seus carros com gás natural. Um recente sucesso devido à grande economia de combustível foi a introdução da produção em massa dos veículos híbridos. O ex-Primeiro Ministro Shinzo Abe, buscando a recuperação da economia japonesa, assinou um tratado com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos sobre os crescentes preços do petróleo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário